Vinicius Mariano de Carvalho
Professor associado de Estudos Brasileiros no Brazil Institute, King's College London. É doutor em Literaturas Românicas pela Universidade de Passau, Alemanha, com uma tese sobre a relação entre teologia e literatura na poesia de Mario Quintana. É graduado em Letras e Mestre em Ciência da Religião pela UFJF. É também músico e neste campo atua como regente, além de realizar pesquisas em musicologia histórica. Antes de juntar-se Brazil Institute, coordenou o programa de Estudos Brasileiros da Universidade de Aarhus, Dinamarca. Suas pesquisas são interdisciplinares, propondo diálogos entre literatura, religião, história, sociedade, política e cultura. É autor dos livros Sugar and Modernity in Latin America, ed. by Vinicius Mariano de Carvalho and Susanne Hojlund. Aarhus: Arhus University Press, 2013, e Activist Writing: Ethics and Literature in Contemporary Brazil. Ed by Vinicius Mariano de Carvalho and Nicola Gavioli. É editor chefe da revista Brasiliana: Journal for Brazilian Studies, uma revista interdisciplinar de estudos brasileiros.
Contato: vinicius.carvalho@kcl.ac.uk
Projeto de Pesquisa
Suas pesquisas abrangem os campos de literatura e religião. Atualmente, tem se dedicado também ao estudo de como a violência e a brutalidade têm se tornado uma constante em representações do Brasil urbano, principalmente na literatura. Seu interesse é discutir se estas representações de violência, especialmente associadas às favelas, são expressões reais de grupos socialmente marginalizados ou se trata-se de um discurso de fora para dentro, também estigmatizado. Consequentemente, sua pesquisa se orienta muito para uma discussão ética em torno da literatura brasileira contemporânea.
Textos
Escrevendo-se na cidade: Exu e o Guia afetivo da periferia, de Marcos Vinicius Faustini
Auto do Frade by João Cabral de Melo Neto: a trope of the passion
Mario Quintana, um eclético sincrético na literatura brasileira
A poesia da mística e a mística da poesia
“Brasil, um país do futuro”: projeções religiosas e leituras sobre um mote de Stefan Zweig